Fisioterapeuta

15-03-2018

Este é um conto muito fácil de escrever. Sabe quando você repete uma cena em sua cabeça tantas e tantas vezes? Há alguns anos atrás eu fazia sessões de osteopatia devido a uns problemas de coluna. O Osteopata chama-se Marcio, é um homem relativamente alto (1,80 talvez), tem uma linda pele morena (como a cor da canela, quase avermelhada) e lindos olhos claros, cor de mel.

Confesso que tenho uma queda absurda por homens morenos e negros de olhos claros. O contraste da cor da pele com a dos olhos me deixa hipnotizada. Mas não era só isso que mexia comigo. Não sou muito fixada nessa coisa de tipo ideal, fico atraída pelo jeito que a pessoa me olha, pelo toque, pelo cheiro, pelas atitudes... E o Marcio tem uma coisa que me quebra pegada. Todas as terças-feiras estava lá, religiosamente. Chegava ao seu consultório, falava das dores e iniciávamos o alongamento. Não era um alongamento desses que fazemos antes de praticar desporto. Eu ficava relaxada ( primeiro em pé e depois deitada), concentrada na respiração, e ele conduzia os alongamentos. Puxava e repuxava meus músculos todos, eu parecia uma verdadeira boneca de pano. Para isso, obviamente ele precisava me tocar, ou até se aproximar mais de mim, principalmente quando estava com dor de pescoço (quase sempre). Para isso ele me deitava de barriga para cima em uma maca baixa (talvez uns 50 cm do chão) e sentava num banco próximo a minha cabeça. Ele se reclinava sobre mim puxando meu pescoço, enquanto eu fitava aqueles olhos, tão próximos dos meus... o pior era fazer o exercício da respiração quando o que eu precisava mesmo era soltar um suspiro. Depois do alongamento ele estalava todas as articulações de toda a minha coluna. Isso demandava força e muito jeito. A depender do local ele me posicionava de uma forma diferente e me suspendia, empurrava, esticava...Sentia aqueles braços fortes me envolvendo e manipulando meu corpo. Ficava imaginando as tantas outras posições que gostaria que ele me pusesse. Ao acabar a sessão saía de lá sem dor, mas com outra angústia, uma tesão descomunal. Todas as semanas isso se repetia e a tesão só aumentava. Chegou ao ponto de sair da sala dele correndo para a casa de banho para me masturbar, pois não aguentava esperar para chegar em casa. Achei por um bom tempo que era algo unilateral, mas aos poucos percebi que meus olhares eram correspondidos, o que sempre me fazia corar, e ele percebia ( e o exercício da respiração ? Ja era né!) As vezes ele dava-me um sorriso de canto de boca, discretamente malicioso, as vezes não. Marcio é um homem super sério, introspectivo, o tipo estereótipo de militar (ele é fisioterapeuta do exército). E fui percebendo que aos poucos ele começou a puxar assunto, conversávamos sobre trivialidades e ríamos bastante. Eu não sabia que ele havia percebido como eu me sentia, até que um dia ele me diz:  Engraçado, em alguns exercícios a sua pulsação acelera bastante e você se perde na respiração.  E qual a graça nisso? Que não coincide com seus pontos mais doloridos... Eu senti descoberta. Se minha pulsação estava alterada, agora parecia que meu coração ia sair pela boca. Fiquei tão envergonhada que sentia o meu rosto queimar. E ele me olhava sério, sem esboçar qualquer reação. Isso me deixava ainda mais nervosa! Isso tudo acontecendo enquanto ele retorcia meu quadril para o lado e o ombro para o outro. Nem a opção de baixar a cabeça ou sair correndo dali eu tinha. Ele foi me soltando devagar e pediu-me para levantar. Enfim a sessão estava a terminar. Fiquei de pé e fui alongar a lombar. Aquele movimento que as pessoas tentam tocar os dedos dos pés. Como sou um tanto flexível, apoiava as palmas das mãos no chão e "andava" para frente e para trás.Para garantir meu equilíbrio, Marcio segurava-me firmemente no meu quadril por trás de mim. Ao me levantar, pendi um pouco e ele me segurou, mas acabei esbarrando nele. Senti o pau dele bem rígido no meu cu. Não consegui disfarçar a surpresa e olhei para ele na hora (devia ter um ponto de interrogação gigante na minha testa). Ele apenas me retribuiu a discreta cara marota de sempre e perguntou se tinha algum problema. Fiquei tão surpresa que não consegui dizer nada, e com isso ele entendeu como "quem cala, consente". Ele me puxou de encontro a seu corpo e ficou me olhando. Eu, tão submissa quanto em sua sessões, continuei lá parada, só vendo aqueles olhos... Ele me agarrou. Finalmente sentia aquele toque firme bem do jeito que eu queria. Ele não buscava mais pontos de tensão, ele passava a mão em todo meu corpo, enquanto me beijava. Um beijo intenso, delicioso. Ele passou a mão na minha nuca e puxou meu cabelo para trás. Ainda segurando  no meu cabelo, ele dirigia-se aos meus seios. Ele só largou para arrancar o meu top. Depois ele tirou a bata e a camisa. Confesso que não esperava que ele tivesse um corpo tão gostoso. Agora ele chupava os meus peitos e agarrava as minhas nalgas com firmeza...

Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora